O segundo Raio é o raio do educador e do professor. Até o ano de 1956 o guia deste Raio foi o Mestre Ascensionado Kuthumi. Juntamente com o também Ascensionado Mestre Joshua (Jesus), ambos foram elevados à categoria de Instrutores do Mundo.
Em aprazível colina das cercanias de Kaschimir, norte da Índia, situa-se o Fogo de Irradiação do Bem – AmadoLord Divino (conhecido como LordMaitreya) e de Seu Discípulo Kuthumi, que é dedicado ao santificado Amor Divino, assim como, em todos os tempos, foi ensinado aos professores e doutrinadores da humanidade. Neste Santuário Espiritual de Paz e Reflexão, reúnem-se os irmãos e irmãs dos mantos amarelos. Aos pés de Lord Divino, Kuthumi e outros grupos dos Ascensionados estudam como trazer aos homens a Verdade, no caminho das religiões reinantes no mundo.
Os que servem ao segundo Raio procuram compreender melhor todas as nações e raças, dar-lhes mais atenção. Só quando na mente externa da humanidade o “coração compreensivo” falar, realizar-se-á a verdadeira fraternidade universal.
O Raio Dourado representa a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, também chamada o “Filho”. É o caminho da Sabedoria da escuta e da espera; embora ele se pareça com um período de paz e de calma, mesmo assim não é provado pela força, mas sim pela paciência interior.
Atualmente o diretor do 2º Raio é Mestre Confúcio e seu complemento Divino é Lady Soo Che e conta também com a ajuda de Mestre DjwalKhul, que foi Baltazar, um dos três Magos do Oriente.
Música Chave é Estrela Vespertina, de Wagner.
Cor: | Dourado |
Dia da Semana: | Segunda-feira |
Regência: | Mercúrio |
Símbolo: | Caduceu de Hermes. |
Melodia – Chave | Doce Mistério da Vida ou Canção de Kaschmire |
Data: | 24 de Setembro – Ascensão de Mestre Lanto |
MESTRE CONFÚCIO
Ninguém influenciou a China tão profundamente como Confúcio. Ele é reconhecido como o primeiro e maior mestre da China. Por mais de 2.000 anos seus ensinamentos tem sido o fundamento do sistema ético e social da China; seu legado é inseparável do que significa ser chinês. Há um relato de suas conversações com seus discípulos e com os governadores e ministros de seu tempo – “Anacletos” , que é uma das mais importantes de suas obras (foi escrita pelos seus discípulos). Estas palavras auxiliaram muito a formar a cultura e a história da Ásia Ocidental, com sua afirmação da ética humanística. Se a influência for determinada pelo número de pessoas que viveram e morreram de acordo com a visão de um filósofo, Confúcio provavelmente tenha sido o pensador mais influente da história humana.
Confúcio nasceu entre 550-551 AC. na província de Shantung, no século XXII da dinastia Ling-Wang, mais exatamente na aldeia Tsen, hoje Kio-fen-hien em Yentseve, na província já citada, região de LU.
O pai morreu quando ele tinha 3 anos e foi adotado pela família KI, uma das 3 maiores da linhagem principesca de LU, dando-lhe depois um emprego de guarda do depósito, depois passou a Superintendente de pastores que cuidavam dos animais destinados ao sacrifício. Casou-se e teve um filho, que chamou de Li Peiu (carpa, a mais bela carpa) e logo foi ser professor, dedicando-se após os 27 anos a estudar leis antigas, tornando-se o Mestre-Escola de LU.
Ele era a sabedoria da época e todos o procuravam para aprender mais. Esteve em Tsi e voltando a LU aumentou ainda mais seus discípulos, já então dedicando-se também ao estudo dos velhos livros sacros.
Aos 51 anos foi nomeado primeiro magistrado na cidade de Chun-I e mais adiante, Ministro da Justiça e Vice-Ministro da Agricultura, onde rigoroso com as leis, acabou com os constantes roubos na região.
Nas ruas, os homens andavam à direita e as mulheres à esquerda. Severo e determinado acabou por provocar os poderosos, que subornaram o 1º Ministro de LU com 120 cavalos e oitenta lindas jovens, para destituí-lo.
Empunhou o cajado e foi então ser viajante. Saía com seus alunos por estradas, montanhas, rios, etc. ensinando tudo sobre estratégia militar, economia, astrologia, direito, ética, relações para a família e administração, tudo para uso imediato.
Aos 63 anos, desesperançado voltou a LU, a convite do 1º Ministro. Não tinha cargo fixo, mas todos buscavam seus conselhos, conversava com seus discípulos, corrigia livros, comentava o livro das profecias I-Ching, e escrevia sobre LU; sua esposa morreu e 1 ano depois, seu filho Peiu e seu aluno predileto, Yen-Yuan.
Comentou: "O Céu me destruiu". Em abril de 478 AC., presente a morte: "Yang-Chan, a grande montanha tem de desmoronar, a forte viga tem que quebrar, o homem sábio tem de murchar como uma planta." "Não surge nenhum governante que me tome como seu Mestre... meu tempo acabou..." foram as últimas palavras.
Recebeu vários títulos:
- em 665 DC, o mais nobre Mestre;
- em 739, o Rei dos Mestres;
- e em 1.013, o mais divino Mestre;
- em 1.637, o mais sábio dos Mestres Antigos;
- em 555 AC, constroem-se Templo consagrado ao Mestre Confúcio em Chun-Fu;
- em 72 DC, adaptaram o mausoléu para honrar 72 discípulos do Grande Mestre.
Sua doutrina passa a ser patrimônio comum da Nação, obrigatório para todos, sendo nomeado Santo patrono da classe literária e da classe oficial.
Em seus estudos incluía: Shi-King - o livro dos poemas, Shu-King- documentos históricos, Yi-Ching - o livro das mutações, LI-XI - livro dos ritos das antigas cerimônias.
No livro Yi-Ching está escrito: "O Céu e a Terra e todas as coisas se formam pela troca, o Céu e a Terra são a porta da troca, o Céu e a Terra são os pais de todas as coisas."
O livro da Grande Ciência, transmitida pela escola confuciana, é a porta pela qual entram os aprendizes da Virtude.
Costumes:
- Ao falar com funcionários inferiores falava abertamente e com liberdade.
- Com superiores falava suavemente e com precisão cuidadosa.
- Quando transpunha a porta do palácio, inclinava-se levemente como se ela não fosse suficientemente alta.
- Não usava o centro da entrada e não pisava no limiar.
- Não usava púrpura intensa e nem usava cores berrantes em seu vestiário e ornatos. Em casa usava roupas de seda estreitas em cima e bem largas em baixo.
- Gostava de arroz bem feito e de carne bem picada; não deixava a comida exceder a proporção do arroz; quando comia, não conversava; não comia alimento que perdera a cor, mal-cozido ou imaturo.
- No vinho não se cingia limites, mas não deixava que alterasse sua mente.
- Em casa não assumia atitudes cerimoniosas. Quando deitado, não falava.
- Falava muito sobre as Odes, a História e as regras de correção.
- Inquiria a seus discípulos: "O silencioso entesourar dos conhecimentos, o aprendizado sem excessos, o instruir sem cansaço... qual dessas coisas me corresponde?"
- De outra feita disse: "Deixar a verdade sem cultivo adequado, não discutir a fundo o que se aprendeu, não ser capaz de mover-se para a virtude com a qual se alcança o conhecimento, não ser capaz de mudar o que não é bom. São coisas que atraem minha atenção e solicitude."
- Não cantava no dia em que tivesse chorado.
- Não aceitava conclusões apriorísticas, predeterminações arbritárias, orgulho, obstinação.
- Confúcio dizia: Odeio a aparência que não é a realidade, odeio o joio que se confunde com o trigo, odeio a verbosidade que se parece com a retidão, odeio a mordacidade que se confunde com a sinceridade, odeio a música de Chang que pode ser confundida com a verdadeira música, odeio o azul avermelhado que parece o vermelhão, odeio os bons homens prudentes da aldeia que se confundem com os verdadeiramente virtuosos.
- Existe aquele que cultiva ao máximo a bondade que nele existe. Através desse sentimento pode chegar a posse da sinceridade, e ela se evidencia; e ela evidenciando-se, torna-se manifesta; manifestando-se, torna-se brilhante; tornando-se brilhante, afeta aos demais, afetando os demais, eles mudam; graças a ele, mudam-se, transformam-se. Só aquele que possui a verdadeira sinceridade, é capaz de transformar os outros.
- Não ter e aparentar que tem, estar vazio e aparentar que está cheio, contrafeito, aparentar que está a vontade. Com semelhantes características é difícil ter constância.
- Pode-se fazer com que um povo siga um caminho de ação mas não se pode fazer com que o compreendam.
Cinco são os apotegemas, relacionados com as 5 obscuridades:
1 - o desejo de ser bom, sem o desejo de aprender, leva a tola simplicidade;
2 - o desejo de saber, sem o desejo de aprender, leva a dissipação da mente;
3 - o desejo de ser sincero, sem o desejo de aprender, leva ao descuido pelas conseqüências;
4 - o desejo de seguir a linha reta, sem o desejo de aprender, leva a insubordinação;
5 - o desejo de firmeza, sem o desejo de aprender, leva a conduta extravagante.
Em Confúcio temos o que se diz de um concerto completo:
Há o concerto quando o sino grande proclama o começo da música e a pedra ressoante proclama o final. O som metálico inicia a harmonia combinada de todos os instrumentos e a conclusão com a pedra, encerra essa harmonia combinada. Começar essa harmonia é obra de discernimento; encerrá-la é obra de sabedoria.
Comparando: discernimento é habilidade, sabedoria é força. Ao disparar sobre o alvo e com passos de distância, o alcançá-lo é obra da força, mas o atingir a seu centro é obra da sabedoria.
A Fórmula de Confúcio
“Os antigos que queriam manifestar uma virtude iluminada no seu império, curavam e estabeleciam primeiro a ordem nos seus estados.
Desejando estabelecer a ordem nos seus estados, estabeleciam primeiro a equanimidade em suas famílias e tornavam-nas íntegras.
Desejando estabelecer a equanimidade em suas famílias e torná-las íntegras, cultivavam primeiro a si mesmos, alinhavam-se e sintonizavam-se primeiro com seus corações.
Desejando estar alinhados e sintonizados com seus corações, eram primeiro honestos consigo mesmos e purificavam os seus motivos.
Desejando ser honestos consigo mesmos e purificar os seus motivos, assimilavam primeiro a sabedoria e colocavam-na em prática.
Eles assimilavam a sabedoria e colocavam-na em prática investigando e refletindo sobre todos os fenômenos e selecionando o que era verdadeiro.”
Desejando estabelecer a ordem nos seus estados, estabeleciam primeiro a equanimidade em suas famílias e tornavam-nas íntegras.
Desejando estabelecer a equanimidade em suas famílias e torná-las íntegras, cultivavam primeiro a si mesmos, alinhavam-se e sintonizavam-se primeiro com seus corações.
Desejando estar alinhados e sintonizados com seus corações, eram primeiro honestos consigo mesmos e purificavam os seus motivos.
Desejando ser honestos consigo mesmos e purificar os seus motivos, assimilavam primeiro a sabedoria e colocavam-na em prática.
Eles assimilavam a sabedoria e colocavam-na em prática investigando e refletindo sobre todos os fenômenos e selecionando o que era verdadeiro.”
O TEMPLO DA PRECIPITAÇÃO
O Templo da Precipitação do Raio Dourado, localiza-se no coração das Rocky Mountains, no oeste dos Estados Unidos da América do Norte encontra-se um Foco Ardente de velhos tempos, consagrado em primeira linha à atividade cósmica da Radiação, Expansão e Precipitação da Vontade Divina no Mundo das formas. Do Foco Ardente das Rocky Mountains, partem as instruções e concessões das energias necessárias para promover o progresso da humanidade na medida do possível.O Hierarca desse Foco de Luz é o Mestre CONFÚCIO, sucessor do grande Mestre LANTO, que muitas vezes ainda está presente.
Durante o ano todo, irmãos e irmãs altruístas, nos diferentes Focos Ardentes em toda parte do Mundo, preparam os planos destinados ao fomento da evolução da humanidade. Durante as reuniões da Hierarquia Espiritual, esses planos são apresentados ao Conselho Cármico, para, no caso da aceitação dos mesmos, receberem as necessárias indicações de energias indispensáveis para a realização destes planos.
Também a seres não ascensionados, é permitido apresentar sugestões pessoais. Se forem aceitas pela grande Fraternidade Branca, a pessoa em questão receberá mais do que ajudas comuns em seus esforços de realizar seu plano na prática.
A entrada exterior está oculta aos olhos humanos, porém, se o aluno tiver a licença de entrar, o poderoso portal abre-se para ele. Porém, se vier aqui à noite, em sua consciência superior, sempre será bem-vindo. Aos poucos precisa adaptar-se à elevada vibração. As imensas galerias abrigam muitos objetos de arte, e jóias de todas as épocas aqui são guardadas. Mais tarde, serão tornadas acessíveis às pessoas, quando seu interesse não perseguir mais motivos egoístas.”Reconheçam, amados amigos”, assim fala o Mestre CONFÚCIO, “que a Força Criativa em vocês esforça-se para expressar-se, que todas as dádivas nelas contidas lhes competem – porém vocês precisam aproveitá-las.”
Fonte: www.eusouluz.com.br
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